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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Retornando...

Olá?!

Tem alguém aqui?

Alguém ainda frequenta este ambiente? Espero que sim. Ou melhor, tenho certeza que sim. Andei espiando as estatísticas do Blog e vi que nas últimas semanas ele obteve uma média de 50 acessos semanais. Obrigado e desculpas pela falta de zelo com nosso espaço de comunicação.

Percebi que alguns colegas postaram matérias interessantes e flatulentas nos últimos dias, e isso é muito bom.
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Confesso que após toda a agitação da formatura e aquela coisa toda, Exame de Ordem e angústia pela espera do resultado, combinado com uma série de obrigações no trabalho me deixaram meio distante do Blog. Até porque não tenho computador em casa, as atualizações sempre foram feitas durante o expediente mesmo...
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Mas o que me fez arregaçar as mangas e escrever um pouco não tem muita explicação. Ontem alguns colegas (Anderson, Leandrinho, Fabinho, Patrícia, Elaine, Marcela, Eu e outros) nos reunimos no Bar do Luizinho pra colocar a prosa em dia. E como foi bom encontrar aquelas pessoas. Cada um com as suas histórias pós-formatura, uns com a alegria da aprovação na 2ª fase, outros com a esperança do recurso milagroso e alguns na expectativa para abril.
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Talvez este período que fiquei sem escrever tenha servido para colocar as coisas em ordem dentro da cabeça. Confesso que se tivesse escrito algo na semana após a formatura gastaria bastante tempo falando do aperto do baile, do excesso de gente, da corrupção dos garçons que só prestavam um atendimento diferenciado para aqueles que antecipavam R$ 20,00, R$ 30,00 ou R$ 50,00, sei lá, muita coisa que ocorreu, mas que de forma alguma tirou o brilho das nossas festas.
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Com certeza teria me excedido nos comentários sobre a agressão covarde sofrida pelo nosso amigo pagodeiro, mas hoje sinto que uma criatura estúpida e descontrolada como a do agressor não merece que digamos nada a seu respeito.
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Bom, acho que pra desenferrujar esteve bom. Mais uma vez deixo meus parabéns aos aprovados, principalmente aos amigos que compartilharam as carteiras do Marcato (100% de aprovação em Direito do Trabalho Noturno!!! Grande Prof. Gleibe!!!). Deixo também o meu desejo de sucesso para aqueles que estão com recursos para serem julgados e boa sorte aos aventureiros de abril. Pra quem vai fazer pós, boa pós. Quem vai advogar, boa advocacia. Quem vai virar sócio, boa sociedade. Quem quer sossego na cabeça, bom sossego.
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Grande abraço queridos amigos leitores!
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Messias Camargo
(o bom e velho Meme, com Dr. ou sem Dr.!!!)
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Obs.: 1 - Deve rolar um reencontro da turma em breve. Aguardem novidades.
2 - Em breve o blog sofrerá uma reestruturação de layout.
3 - Se eu ficar muito tempo sem postar nada aqui, me cobrem, por favor!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Onde os fracos não têm vez

Nos cantões de todas as favelas do Brasil a palavra Estado é sinônimo de ausência. E diante da ausência do titular do poder/dever de prestação de serviços públicos e aplicação da lei, os traficantes assumem a função de um Estado paralelo, impõem suas regras, valores, um sistema de recompensa por fidelidade e, em alguns casos, até mesmo uma “segurança instável”, uma pseudo-segurança contra grupos rivais.

Os moradores temem, mas não se rebelam ante o novo sistema. Pois, na verdade, não há em quem se apoiar para enfrentá-lo com garantia de manter-se vivo. Aliado a isso, a evolução das deficiências sociais gera o que hoje tem sido chamado de milícia: formadas por policiais, ex-policias, militares, ex-militares, agentes penitenciários, etc., esta nova forma de poder paralelo se impõe diante dos traficantes, expulsam-nos de seus postos de comando, e, assim como os seus predecessores, reestruturam novamente os valores das favelas, criam suas leis, suas próprias taxas e, em contraprestação, se comprometem a manter na comunidade uma “aparente” segurança; não bastasse isso, posam como mocinhos-justiceiros.

E os cidadãos? Outra vez temem... e tremem!

A história não acaba aí, o Estado, “legítimo titular do poder”, descobre a ação das milícias, enciúma-se pela ciência de que “outro” está exercendo “seu papel” (diga-se de passagem, tão porcamente quanto ele), e dirigi-se fortemente equipado para uma operação de resgate do território ocupado.

Obtendo eficácia na grande maioria das ações, desbanca o sistema paralelo instituído pelos transgressores, dá as caras a um povo que já quase havia esquecido que ele existia, e prega a libertação da opressão imposta pelo então grupo transgressor. Não obstante a isso, logo que se encerra a operação, ele se ausenta outra vez. Como marido bígamo que não dá satisfatória assistência à sua legítima família, abandona a comunidade agora livre das milícias, deixando novamente um vácuo, uma lacuna socio-estrutural.

É assim que tudo recomeça, um grande círculo vicioso mantém-se vivo, e os traficantes, outrora expulsos dali, retomam seu poder outra vez...e já iniciam seu “trabalho” punindo aqueles que, de alguma forma, acolheram ou apoiaram os milicianos.

Essa tem sido a história das comunidades periféricas, pobres e desassistidas pelos governantes. Passando de mão em mão, tornando-se ora posse de um, ora posse de outro, um verdadeiro campo de batalhas numa terra de ninguém!

Os cidadãos das favelas, os fracos dessa história, eles não têm vez...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

INACREDITÁVEL!!!!!

PODER JUDICIÁRIO Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região

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ACÓRDÃO Nº: 20071112060 Nº de Pauta:385
PROCESSO TRT/SP Nº: 01290200524202009
RECURSO ORDINÁRIO - 02 VT de Cotia
RECORRENTE: Coorpu's Com Serv de Produtos Para Estet
RECORRIDO: Marcia da Silva Conceição

EMENTA
PENA DISCIPLINAR. FLATULÊNCIA NO LOCAL
DE TRABALHO. Por princípio, a Justiça
não deve ocupar-se de miuçalhas (de
minimis non curat pretor). Na vida
contratual, todavia, pequenas faltas
podem acumular-se como precedentes
curriculares negativos, pavimentando o
caminho para a justa causa, como ocorreu
in casu. Daí porque, a atenção
dispensada à inusitada advertência que
precedeu a dispensa da reclamante.
Impossível validar a aplicação de
punição por flatulência no local de
trabalho, vez que se trata de reação
orgânica natural à ingestão de alimentos
e ar, os quais, combinados com outros
elementos presentes no corpo humano,
resultam em gases que se acumulam no
tubo digestivo, que o organismo
necessita expelir, via oral ou anal.
Abusiva a presunção patronal de que tal
ocorrência configura conduta social a
ser reprimida, por atentatória à
disciplina contratual e aos bons
costumes. Agride a razoabilidade a
pretensão de submeter o organismo humano
ao jus variandi, punindo indiscretas
manifestações da flora intestinal sobre
as quais empregado e empregador não têm
pleno domínio. Estrepitosos ou sutis, os
flatos nem sempre são indulgentes com as
nossas pobres convenções sociais.
Disparos históricos têm esfumaçado as
mais ilustres biografias. Verdade ou
engenho literário, em "O Xangô de Baker
Street" Jô Soares relata comprometedora
ventosidade de D. Pedro II, prontamente
assumida por Rodrigo Modesto Tavares,
que por seu heroísmo veio a ser regalado
pelo monarca com o pomposo título de
Visconde de Ibituaçu (vento grande em
tupi-guarani). Apesar de as regras de
boas maneiras e elevado convívio social
pedirem um maior controle desses fogos
interiores, sua propulsão só pode ser
debitada aos responsáveis quando
deliberadamente provocada. A imposição
dolosa, aos circunstantes, dos ardores
da flora intestinal, pode configurar, no
limite, incontinência de conduta,
passível de punição pelo empregador. Já
a eliminação involutária, conquanto
possa gerar constrangimentos e, até
mesmo, piadas e brincadeiras, não há de
ter reflexo para a vida contratual.
Desse modo, não se tem como presumir
má-fé por parte da empregada, quanto ao
ocorrido, restando insubsistente, por
injusta e abusiva, a advertência
pespegada, e bem assim, a justa causa
que lhe sobreveio.

ACORDAM os Juízes da 4ª TURMA
do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região em:
por unanimidade de votos, rejeitar as preliminares de
nulidade por suspeição de testemunha e por cerceamento de
defesa, arguidas pela reclamada; no mérito, por igual
votação, dar provimento parcial ao apelo da mesma, para
expungir da condenação o pagamento de 11 dias de saldo de
salário, por já devidamente quitado, expungir da condenação
o pagamento de diferenças salariais decorrentes do acréscimo
de 30% pelo desvio de função e suas integrações em horas
extras, férias mais 1/3, 13º salários, aviso prévio e FGTS
com 40%, tudo na forma da fundamentação que integra e
complementa este dispositivo.

São Paulo, 11 de Dezembro de 2007.





RICARDO ARTUR COSTA E TRIGUEIROS
PRESIDENTE E RELATOR


fonte:http://trtcons.srv.trt02.gov.br/cgi-bin/db2www/aconet.mac/main?selacordao=20071112060

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Desgraça pouca é bobagem...

Olhem a história deste rapaz. Além de todas as peças que vida lhe pregou, ainda movimenta o judiciário, o sistema prisional e a Defensoria Pública por um furto de R$ 1,50.
Ora, o bom senso dos nossos servidores deve estar a níveis dantescos!

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/02/11/catador_esta_preso_ha_7_meses_por_beber_cachaca_de_1_50_em_mercado-425567298.asp

Abraço a todos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

É hora de pensar na festa!!!

Respeitável Público!!! Terminado o espetáculo, como sempre os palhaços tomaram uma bela torta na cara! Mas não tem problema não. O show tem que continuar né!

É hora de confraternização. De abraço. De beijo. De chorar no ombro daquele amigo de verdade com o qual você compartilhou 5 anos de sua existência. Compartilhou os problemas, as alegrias, e sem esse amigo, com certeza a caminhada seria bem mais árdua, por que não dizer impossível.

O fato é que vencemos. Cada um ao seu modo. E a partir de amanhã nossa vida tem que se resumir a uma só palavra (talvez mais de uma!): Festa, alegria, diversão. Afinal de contas, nós merecemos.

Já imaginaram este Salão Nobre cheinho, com as pessoas que têm maior importância na nossa vida?
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Pois é, só de imaginar já sinto um aperto no peito. O Salão, vazio como nas fotos, se impõe pelo seu tamanho e sua beleza. Na hora da colação com certeza estará ainda mais bonito. Ele terá vida. Terá emoção. Se no ensaio eu já não me contive, nem quero ver na quinta-feira como será...
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Bom, quanto ao assunto "Comissão de Formatura", acho que tudo já foi dito. Deixando de lado os episódios do atraso imperdoável dos convites e do acréscimo de R$ 150,00, acredito que tenha sido feito um bom trabalho. Não questiono nem nunca questionarei a honestidade e a competências dos membros, até porque acredito não ter este direito. A única coisa que acho que ficou a desejar foi a parte de COMUNICAÇÃO e INFORMAÇÃO, entre a Comissão e os Formandos. Este sim foi nosso ponto fraco, talvez até justificável pelo tamanho da turma e as distâncias domiciliares de seus integrantes. Fica aqui o alerta para as próximas comissões, que porventura estejam lendo estas linhas: Comuniquem-se com seus formandos, mantenham as pessoas informadas e presentes no dia a dia da Comissão. Dediquem, se preciso, uma pessoa para esta função. No mais, agradeço a todos aqueles que deram a cara a tapa para que a nossa Formatura seja o sucesso que vai ser.
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Quarta-feira a gente se vê, se abraça, se chora e se tudo mais!
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Se beber, não dirija! Volte pra casa a pé, arrastando o paletó no chão!
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É isso.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Desconsideração!


Olá Pessoas!


O tal estagiário sofre! Vejam o carnê de pagamento da anuidade 2008.


Mas desejo profundamente que os examinadores tenham mais conSideração conosco na hora da correção das peças.

Abraços.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Atualizando...

Olá meus amigos, quanto tempo heim! Em meio a toda a correria do fim de ano, estou aqui para dar uma atualizada no Blog. Afinal de contas, não podemos enferrujar a pena!
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Desde a minha última postagem, no início deste mês, muitas coisas aconteceram. Quem tinha que fazer prova final, fez. Quem tinha que fazer o Exame da Ordem, fez. Quem não quis fazer, não fez. E assim o mês de Dezembro fluiu. Tranquilo pra alguns, nervoso pra outros, com aprovações, reprovações, tudo que faz parte da nossa vida, com erros e acertos.
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O fato é que agora, já passada a comemoração do nascimento de Cristo (muito bem lembrada pela postagem do nosso amigo Humberto), estamos à espera do "start" do ano de 2008. E este ano promete, pra todos nós.
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Mais uma vez seremos premiados com um ano novinho em folha, feito especialmente para nós, com todos os seus 366 dias (2008 é bissexto!), cada um com 24 horas bem medidas para que possamos aproveitá-las da melhor forma possível. E o detalhe é que em 2008 a nossa rotina vai estar "levemente" modificada. Não teremos mais o nosso refúgio noturno na FDSM. Pelo menos não da mesma forma que nos acostumamos a ter nos últimos 5 anos. E a adaptação, mesmo que necessária, não será fácil.
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Bom, aos que superaram o fantasma da 1ª Fase da OAB, parabens (pra nós!) e que continuemos firmes pra 2ª. Aos que não conseguiram ou não fizeram, que obtenham sucesso no próximo.
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Chegue logo 2008, estamos esperando por vc!
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Abraço a todos e Boas Festas!!!
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PS.: Tentei, mas não consegui me omitir a respeito da história da entrega dos convites. Nós, formandos, fomos vítimas de uma bela bola fora, cometida não sei por quem. Não quero julgar ninguém, gráfica, comissão, formandos, ninguém. Mas alguém nos deve uma explicação muito bem explicadinha.
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É claro e evidente que estes convites deveriam estar nas nossas mãos antes das festas de fim de ano, ocasião em que a maioria de nós se encontra com os conhecidos, oportunidade ideal para a formalização do convite para as solenidades de formatura, com a respectiva entrega dos impressos. Agora, pegarmos os convites há menos de 2 semanas da formatura, foi no mínimo uma falta de respeito para com a Turma. Acredito que mereceríamos um pouco mais de zelo.
Sem contar que alguns colegas vieram de fora à toa por pura falta de informação da mudança da data. Tentei avisar quem eu pude, mas alguém deveria ter se encarregado de avisar um a um, no mínimo por telefone, para evitar esse deslocamento desnecessário.
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Me desculpem se falei alguma bobagem aqui, mas essa história estava me incomodando um pouco.
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Aos amigos da Comissão, um forte abraço e meu muito obrigado pelo trabalho realizado.
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Messias Camargo