Análise de uma barbárie.
A notícia que se destacou na mídia no fim da semana passada não poderia ser mais triste e cruel: "Morre menino ao ser arrastado por carro em assalto".
A revolta e a indignação popular não poderia ser mais clara, sendo demonstrada constantemente na televisão. Protestos contra a violência foram organizados. Até mesmo uma exposição constrangedora e desnecessária da mãe da vítima em rede nacional.
Surgem, em situações como esta, pessoas dizendo terem a fórmula perfeita para conter a violência, teóricos do "achismo", e toda sociedade se desdobra neste sentido.
Basta as cuícas e os tamborins começarem a ecoar na cidade, nesta sexta-feira, para que toda esta movimentação vá por água abaixo. Sobrará uma mãe desconsolada, uma família desestruturada e uma certidão de óbito.
Isto é clássico no Brasil. A memória do povo é tão curta quanto seu salário. Talves François Chateubriand tenha razão ao dizer que "a memória é muitas vezes a qualidade da estupidez". Ou talvez não.
Um comentário:
parabéns pela postagem brother, mto boa mesmo, é isso que se espera deste blog...
e que venham as cuícas e os tamborins pra que o nosso povo ache que é feliz, esquecendo-se de sua realidade miserável e da sua passividade.
passam os passistas, passam as crianças inocentes, passam as mães em prantos, tudo passa, só não passa a dor. essa fica... e destrói.
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